sexta-feira, 10 de julho de 2015
domingo, 5 de julho de 2015
PARTE DO ESTÁGIO 5º PERÍODO - LIC. MÚSICA
RELATÓRIO DE ATIVIDADES DESENVOLVIDAS
Foram desenvolvidas no Conservatório Estaduais Maestro Marciliano Braga,
as atividades de estágio supervisionado, propostas para desenvolver e aperfeiçoar
a formação profissional na atuação de conhecimentos, habilidades e o
compromisso com a prática pedagógica.
Recursos
metodológicos e matérias de apoio utilizadas pelo professor na construção do
conhecimento do aluno.
As formas
de desenvolver a prática pedagógica facilitam a aprendizagem de todos os
alunos, incluindo os alunos com necessidades especiais.
(CH 10 h)
É fundamental que o professor
tenha um projeto de trabalho para o ano letivo, que permita conhecer as
exigências e as condições mínimas para que as aulas transcorram a contento.
Nos três anos iniciais, os métodos utilizados passam por uma vivência
construtivista nas aulas coletivas, chegando à técnica de cada instrumento nas
aulas individuais. Os procedimentos se adaptam ao conteúdo a ser trabalhado
visando o desenvolvimento coletivo e individual do aluno.
É necessário trabalhar em sintonia com os alunos, percebendo dificuldades
e os momentos em que poderão colaborar para o crescimento pessoal e grupal.
Interdisciplinaridade implica mudanças na atividade de compreender e
entender o mundo. Em nossa escola, todos os projetos giram em torno de um tema
– “a
música”. Portanto, a integração entre os departamentos é fundamental
para que cheguemos à verdadeira formação dos nossos alunos. O Conservatório é uma escola com uma realidade diferenciada
das outras, por isso, trabalhar com temas transversais ainda é um desafio, já
que cada departamento tem o seu programa a ser cumprido.
Todavia são realizadas muitas apresentações de grupos de aluno e professores
na comunidade (datas comemorativas, abertura de seminários e encontros),
contribuindo assim com o processo educativo, experiência educativa aliada à
vivência.
As atividades extraclasses são intensas no Conservatório. São realizados
audições de todos os departamentos, apresentações de teatro, canto, oficinas, exposições
e trabalhos manuais, encontros, concursos, festivais, etc. É a arte funcionando
como meio de preservação e fortalecimento da cultura.
São atividades em grupo e individuais que acontecem dentro e fora da
escola; e até em outras cidades.
Trabalhar em grupo significa lidar com as diferenças. Não é fácil, porém,
muito necessário para a formação do ser humano.
Os alunos do Conservatório, pertencentes às mais variadas idades e
classes sociais, convivem na mesma turma, uma vez que o trabalho em grupo visa à
troca de experiências e o enriquecimento cultural e humano.
Além do material didático que a escola possui, são utilizados recursos
como: instrumentos feitos de sucata, e novos conhecimentos adquiridos pelos
professores em cursos de capacitação e na graduação.
Para que os alunos tenham maior interesse e desenvolvam sua aprendizagem
musical e artística, são oferecidas aulas expositivas, práticas, coletivas,
individuais, dinâmicas, interativas e inaugurais.
As formas de desenvolver a prática pedagógica facilitam a aprendizagem da
maioria dos alunos. O desafio é a inclusão de alunos com necessidades
especiais. No conservatório há
diversidade de alunos especiais; como com Síndrome de Dow, deficiência visual,
Síndrome de Cornélia, esquizofrênicos, etc. Assim como uma mãe não tem receita
pronta para cuidar e criar um filho especial, da mesma forma acontece quando um
professor recebe um aluno especial; “tem que se adequar às situações não
previstas”.
Auxiliar na formação do caráter, da cidadania e do comportamento do
indivíduo, valorizando suas origens, cultura e pretensão musical através do
ensino que atenda as demandas da comunidade e assegure ao aluno a progressão no
estudo da música e a formação.
Ø O desenvolvimento
da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o domínio da leitura e da
escrita musical e rítmica.
Ø A
compreensão do ambiente natural social, das artes e dos valores em que se
fundamentam a sociedade.
Ø O
desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo como em vista a aquisição
de conhecimento e habilidades e a formação de atitudes e valores.
Ø O
fortalecimento dos vínculos de família, dos laços e solidariedade humana e de
tolerância recíproca em que se acentua a vida social.
A
Educação Musical no Conservatório de Música é ministrada em nove, sendo considerada
entidade pública, voltado para o ensino da arte da Música, tanto para
apreciadores como para aqueles que querem se profissionalizar na área.
Busca-se
oferecer condições ao aluno para que ele possa atingir seus objetivos. Para
isso o professor deve:
Fazer a sondagem dos conhecimentos
e expectativas que o aluno traz para as aulas;
Ø Buscar
esclarecimentos sobre o curso e colocação dos objetivos do conservatório em
relação ao aluno;
Ø Demonstração
ao aluno possibilidades que o conservatório lhe oferece e a que resultados ele
poderá chegar;
Ø Oferecer
ao aluno o programa que ele deverá cumprir para vencer cada período;
Ø Propiciar
a escuta musical do programa que ele deverá tocar;
Ø Propiciar
ao aluno a oportunidade de recuperação paralela ao processo de aprendizagem no
momento em que ocorrer dificuldade;
Ø Organizar
audições didáticas, por níveis de aprendizagem e coletivamente, esclarecer as
principais dúvidas dos alunos, em relação à postura, leitura, ritmo;
Ø Elaborar
a prova de banca de maneira simples e agradável, sem pressão;
As salas
de aulas são divididas em ambiente para atender cada instrumento e salas para
atendimento de turmas coletivas.
Nas
salas coletivas possuem equipamentos audiovisuais, que teem por objetivo
propiciar aos alunos modernidade de informações, fixação de conteúdos
trabalhados e visualização de outras realidades. O vídeo e a televisão da
Escola funcionam como serviço de apoio pedagógico aos professores na execução e
implementação dos currículos escolares.
A videoteca é enriquecida com aquisição de fitas e DVD’s, de acordo com
os interesses dos professores para atender aos conteúdos específicos.
Monitoria em Sala de aula
(20h)
Nome da
estagiária: Mirian Costa Gonçalves
Curso:
Licenciatura em Música
Escola
Estagiada: Conservatório Estadual de Música Maestro Marciliano Braga
Endereço:
Praça João Pessoa, 137 – Centro – Varginha/MG.
Educação
Musical
Durante o período de 21/09/2009 à 27/11/2009, monitorei as salas de aula de
Percepção e Canto Coral da professora Maria Geralda Silvério Costa e da
professora Ângela I. M. Massa das turmas de 5º ao 9º ano do ensino Fundamental.
A faixa etária, não obstante a condição social é muito diversificada. Os alunos
se interessam pelas aulas que são lúdicas, criativas, prazerosas e produtivas, não
sobejando tempo para a indisciplina.
Algumas atividades monitoradas em várias turmas percepção
e canto coral da professora Maria Geralda:
Atividade 1 - BRINQUEDO
CANTADO
Atividade de escuta
musical
Exploração de movimentos
corporais
Trabalhar a coordenação
motora
Tindolelê
Formam-se um círculo com todos os
participantes em pé e de mãos dadas. Em conjunto cantam a canção, seguindo as
informações abaixo:
a) Girando, com a roda em grande
abertura (todos de braços esticados).
Ô abre a roda, Tindolelê
Ô abre a roda, Tindolalá
Ô
abre a roda, Tindolelê
Tindolelê, tindolalá
b) Muda o sentido da roda a cada enunciação de
“Prô outro lado”
(por exemplo, para a
direita, depois esquerda, após direita novamente).
Prô outro lado,
Tindolelê
Prô outro lado,
Tindolalá
Prô outro lado,
Tindolelê
Tindolelê, tindolalá
c) Fecham e abrem à roda, de acordo com o
texto:
Ô fecha a roda,
Tindolelê
Ô fecha a roda,
Tindolalá
Ô fecha a roda,
Tindolelê
Tindolelê, tindolalá
Inicialmente a professora “puxa” a roda
(na primeira aula apenas ela será o “puxador”). A partir da segunda aula, o
papel de “puxador” é desempenhado por diferentes alunos a cada vez.
A
professora também solicita modificações de intensidade, andamento, maneira de
cantar, etc., “chamando”, por exemplo: “Cantando baixo, tindolelê”, “Bem
devagar, tindolelê”, “Com sons bem curtos, tindolelê, etc.”.
Atividade 2 – CONHECENDO A TURMA
Exercício para trabalhar pulsação e
sílabas tônicas
Jogo de atenção e
interação do grupo
Todos ouvem uma música e descobrem a
pulsação dela batendo palmas. A professora explicou que, como nós, a música
também tem um coração. Não ouvimos nosso coração sem a ajuda de aparelhos,
porém sentimos suas batidas, sabemos que ele está lá; assim também a música tem
um coração que não vemos, não ouvimos, mas sentimos. Explicar que o coração
pode bater lentamente se estivermos calmos, ou rapidamente se corremos ou
estivermos nervosos ou emocionados, mas as batidas têm que ser sempre
regulares, senão, como nós, a música pode ter um “enfarto”!
Conseguida a batida regular,
abordamos o que são as sílabas tônicas, que sabemos serem as mais fortes das
palavras. Então finalmente, levamos cada um a dizer seu nome com a silaba
tônica na pulsação: um fala, todos repetem sem pular nenhuma pulsação.
A professora
iniciou um trabalho com os alunos abordando as propriedades som, selecionado em
módulos com duração de várias aulas, como se segue:
Atividade 3 -
Conteúdo: Elementos e Propriedades da Música (Altura)
Ø Foi feita uma pequena encenação,
utilizando a voz em diferentes alturas. Exemplo: “Cachinhos dourados e os três ursos”, fazendo a voz grave para o
papai urso, média para a mamãe e aguda para o bebê.
Ø Dialogado sobre as diferentes vozes
humanas, sons de instrumentos, diversidade de sons da natureza, etc.
Ø E em seguida foi colocado músicas com variações
grandes de altura;
1. “Elefanta bila-bilu”
2. “Xuxa circo para crianças”
3. “Carnaval dos Animais” (Saint-Saens).
Ø Os alunos juntamente com a professora
fizeram gestos para os sons graves e agudos.
Atividade
4
Conteúdo: Elementos e Propriedades da Música (Duração)
Ø Exposto os conceitos longos e curtos
Ø Improvisado o jogo de o Som Longo
abrir os braços - Som Curto pular.
Ø Colocado músicas com exemplos
extrapolados para caracterizar a duração dos sons, fazendo movimentos,
chacoalhando a mão som curto, onda som longo.
Ø
.Nesta
aula também foi apresentado figuras de valor.
Para trabalhar a noção de
duração dos valores a professora pediu para que os alunos desenhem o som. Não
era para desenhar a fonte sonora, mas sim descrever a impressão que o som
causou, se foi demorado ou breve, ascendente ou descendente.
Atividade
5
Conteúdo: Elementos e Propriedades da Música (Intensidade)
Ø A professora iniciou a aula falando
descontrolamente sobre qualquer assunto: BOM
dia! TUDO bem?
Ø Solicitou aos alunos para diagnosticarem
qual o problema com sua voz. Em seguida
explicou que se colocarmos força a voz fica forte, se falarmos mansinho ela
ficará suave, é um exemplo de intensidade.
Ø Colocou a música “O Jotalhão” com
ampla diferença de intensidade, fazendo gestos para elucidar, convidando-os
para perpetrarem nos gestos também.
Ø Após essa atividade, mostrou que
usamos essa propriedade no nosso cotidiano, quando chamamos alguém que está
longe ou quando contamos um segredo (ou uma fofoca rsrs...).
Atividade 6
Conteúdo: Elementos e Propriedades da Música (Timbre)
Ø Fazendo uma adivinhação: vendado os
olhos de um aluno foi solicitado para um colega falar, o que estava com os
olhos vendados deveria identificar o falante. Em seguida a professora perguntou
como foi que ele descobriu?
Ø Assim encaminhada à aula, foram
apresentados diferentes timbres, colocando para escutar músicas com variedades
timbrística.
Ø
À
medida que os alunos identificaram os diferentes timbres das músicas ouvidas,
foram registrados na lousa.
Atividade 7
Conteúdo – Figura de Sons e Silêncio
Ø Reunida à turma foi elaborada percussão
corporal com a parlenda Chocolate,
seguindo a regra: choco = batendo
as mãos nos joelhos, alternadamente; lá
= batendo palma; tê = batendo
nas palmas das mãos do colega. Observando bem o ritmo: algumas sílabas são mais
curtas, outras mais longas. Inventando maneiras divertidas de falar essa
parlenda.
Ø Mostrando que os sons têm durações
diferentes e para representá-los usamos as figuras.
Ø Dando seguimento, apresentando as
figuras de valor e de silêncio. Para escrever o
ritmo, usamos figuras como a semínima, a mínima e suas pausas: uma pulsação de
som = semínima, duas pulsações de sons.
Atividade 8
Conteúdo – Compasso
Ø Foram trabalhados os Movimentos Naturais do Corpo (andar,
correr, saltitar, galopar, os balanceios, palmas, pés/pulos) exercícios muito
bem aceitos pelas crianças;
Ø Com o objetivo de estimular o corpo
através das batidas dos pés e das mãos, um excelente exercício para desenvolver
a atenção, a prontidão, a coordenação motora e a integração do grupo. Pulsações
podem ser agrupadas em compassos binários, ternários, quaternários...
Ø Podemos chamar de revezamento rítmico, o início de cada rodada é dado cada vez por um
dos quatro grupos, seguindo sempre o sentido horário. Pode-se também realizá-lo
como dança circular: 4 passos para a direita, 4 para a esquerda, 3 para a
direita, 3 para a esquerda, 2 para a direita, 2 para a esquerda, andando com o
tronco sempre voltado para dentro do círculo. Seguindo a pulsação, a cada
início da contagem, quando o compasso for de quaternário, o 1º. bater palma, no
compasso ternário, o 1º. pular, no binário, o 1º estalar os dedos. Com o
objetivo de se manter o ritmo trabalhando os compassos.
Ø Uma vez compreendida a maneira
prática, foram introduzidos os signos de compasso, representados por frações
ordinárias ou sinais: Numerador/Denominador, Unidade de Tempo/Unidade de
Compasso.
Ø Foram colocadas músicas com compassos
binários, ternários e quaternários e solicitado aos alunos para reconhecerem os
compassos.
Atividade 09
Conteúdo – Compasso
Ø Trabalhado os Movimentos Naturais do Corpo (andar, correr, saltitar, galopar, os
balanceios, palmas, pés/pulos) exercícios muito bem aceitos pelas crianças;
Ø Com o objetivo de estimular o corpo
através das batidas dos pés e das mãos, um excelente exercício para desenvolver
a atenção, a prontidão, a coordenação motora e a integração do grupo. Pulsações
podem ser agrupadas em compassos binários, ternários, quaternários...
Ø Podemos chamar de revezamento rítmico, o início de cada rodada é dado cada vez por um
dos quatro grupos, seguindo sempre o sentido horário. Foi realizado como dança
circular: 4 passos para a direita, 4 para a esquerda, 3 para a direita, 3 para
a esquerda, 2 para a direita, 2 para a esquerda, andando com o tronco sempre
voltado para dentro do círculo. Seguindo a pulsação, a cada início da contagem,
quando compasso quaternário, o 1º. Bater palma, no compasso ternário, o 1º. Pular,
no binário, o 1º estalar os dedos. O objetivo é que se mantenha o ritmo
trabalhando os compassos.
Ø Uma vez compreendida a maneira
prática, foram introduzidos os signos de compasso, representados por frações
ordinárias ou sinais: Numerador/Denominador, Unidade de Tempo/Unidade de
Compasso.
Ø Dando seqüência, músicas com
compassos binários, ternários e quaternários foram colocadas e solicitadas aos
alunos para reconhecerem os compassos.
Atividade 10
Conteúdo – Ligadura
Ø Nessa lição temos uma coisa curiosa.
Em alguns compassos duas notas iguais estão ligadas por uma linha curva, a qual
recebe o nome de ligadura. Quando duas ou mais notas da mesma altura estão
assim ligadas, tocamos ou cantamos apenas a primeira, mas contamos a segunda,
enquanto continuamos sustentando a nota tocada. Sendo exemplificada com a
melodia e letra “O Patão e o Patinho”.
Ø Passado a seguir uma pequena melodia
que há ligaduras: Primeira Valsa, nela há ligaduras: uma nos dois “mi” e outra
nos dois “dó”. Ligadura de Valor – soma as durações de duas ou mais notas da
mesma altura e do mesmo nome.
Ø Toda composição musical tem uma
estrutura formal assim como um texto. Todos se dividem em Períodos, Orações,
Frases e Semi-frases. Com a melodia e letra de “Ciranda, Cirandinha” foi
apontada a Ligadura de Fraseado ou Legato – Sendo colocada acima ou abaixo de
um grupo de notas, estas notas deverão ser tocadas ou cantadas bem ligadas,
respirando-se na nota final.
Ø Uma excelente forma de explicar a
ligadura de portamento com a melodia “Marionettes”, fazendo os movimentos dos
bonecos.
Ø Ligadura de portamento é colocada
sobre duas notas de diferentes alturas, sendo que a primeira nota é levemente
acentuada e ligada para a segunda que deve ser levemente destacada.
Regência
(30h)
Nome da
estagiária: Mirian Costa Gonçalves
Curso:
Licenciatura em Música
Escola
Estagiada: Conservatório Estadual de Música Maestro Marciliano Braga
Endereço:
Praça João Pessoa, 137 – Centro – Varginha/MG.
Educação
Musical
Participei das turmas coletivas
de percepção de 5º ao 9º ano da professora Ângela I. M. Massa. As turmas são
bem heterogêneas, com alunos de faixa etária bem diferenciada, desde
pré-adolescentes até a terceira idade. O nível social também é muito variado. O
ensino-aprendizagem é um tanto intrincado devido, sobretudo as diferenças, sem
contar ainda de alunos especiais que sempre fazem parte das turmas.
O professor carece, no
entanto ter assaz competência para proporcionar aos alunos toda a matéria e impetrar
efeito auto-suficiente até ao final do ano.
Atividade 11
Conteúdo – Ponto de Aumento e Ponto de diminuição
Ø Quando queremos aumentar o valor de
uma figura, colocamos um ponto do lado direito dela. Esse ponto vale metade
dessa figura, e é chamado Ponto de Aumento.
Ø Foi apresentada na sala aula, figuras
de laranjas inteiras e de metades, trabalhadas em papel cartão. Vamos fazer uma
comparação com alguns grupos de laranjas inteiras e também várias metades. Considerando
uma laranja inteira uma mínima, uma metade será uma semínima. Com exemplo das
laranjas, foram trabalhadas todas as figuras pontuadas. Nada melhor que uma
melodia em valsa para fixar bem a ideia do ponto de aumento; e assim foi visto
a partitura e ouvida a música “Noite Feliz” que é bem popular e fácil
compreensão.
Ø Dando seqüência foi elaborada com as
crianças a música “The Frog”. Tanto os saltos quanto ao coaxar do sapo, acopla
bem ao ponto de diminuição. Onde as notas têm um ponto abaixo ou acima diminuindo assim seu valor.
Atividade
12
Conteúdo – Acento Métrico – Síncope e Contratempo
Ø Com a canção “Torce Retorce”, os
alunos em roda, nas sílabas fortes, bateram palmas. Torce retorce
procuro, mas não vejo não sei se era pulga
ou se era percevejo.
Ø Outra canção bem conhecida trabalhada
Acentuação Métrica foi “Marcha Soldado”. Os alunos em fileira marcharam,
marcando com o pé direito a sílaba tônica.
Ø Para se trabalhar síncope nada melhor
que músicas folclóricas brasileiras, aliás, é o que mais influencia os ritmos
brasileiros, são as notas sincopadas. Uma canção bem simples e conhecida é
“Samba Lelê”. Passei a letra da música no quadro e marquei as sílabas
sincopadas. Reparti a sala em dois grupos, um grupo ficou marcando o pulso com
palmas e o outro grupo andando, quando chegou às notas sincopadas, o acento que
foi deslocado, o grupo que estava andando
manquejou (falhar um passo).
Ø O contratempo é quando as notas são
executadas em tempos fracos ou partes fracas dos tempos intercalados por pausas
nos tempos fortes ou partes fortes. Na música “When The Saints Go Marching In”,
trabalhei o contratempo e ao mesmo tempo o ritmo acéfalo. Onde o há
deslocamento da acentuação.
Atividade 13
Conteúdo: Quiálteras e abreviaturas.
Ø Sempre acontece de iniciar com uma tercina, são três
notas no lugar de duas, mas se colocarmos um arco com o nº. 3, as três valerão
um tempo, como exemplo, pedi para contar a tercina com a palavra: mú– si – ca.
Ø Depois para fixar o exemplo, coloquei a música
“A Flor e o Colibri”, que além de mostrar as quiálteras, foram apresentadas aos
alunos as Abreviaturas: como Dal Segno, e o ritornelo.
Atividade 14
Conteúdo: Intervalos
A música é igual à nossa
vida, nascemos, engatinhamos, aprendemos a andar, cair, correr e conforme nossos
esforços e dons nos tornam pessoas diferenciadas ou não.
Antes de falarmos sobre campo harmônico, escalas e formação de acordes, para entendê-los melhor é preciso saber o que são os Intervalos. Compreendendo isso, entenderemos com facilidade tudo que vier pela frente, pois tudo é baseado nos intervalos.
Então, o que é intervalo? Intervalo é a distância entre dois sons. Semitom: é a menor distância entre dois sons; Tom: é a união de dois semitons; Sustenido tem a função de elevar a nota um semitom; Bemol tem a função de abaixar a nota em um semitom. Dada essa explanação, foram realizadas algumas atividades para fixar a matéria sobre intervalos;
Antes de falarmos sobre campo harmônico, escalas e formação de acordes, para entendê-los melhor é preciso saber o que são os Intervalos. Compreendendo isso, entenderemos com facilidade tudo que vier pela frente, pois tudo é baseado nos intervalos.
Então, o que é intervalo? Intervalo é a distância entre dois sons. Semitom: é a menor distância entre dois sons; Tom: é a união de dois semitons; Sustenido tem a função de elevar a nota um semitom; Bemol tem a função de abaixar a nota em um semitom. Dada essa explanação, foram realizadas algumas atividades para fixar a matéria sobre intervalos;
Ø Treinando o intervalo de 2ª com a
melodia “O Gafanhoto”, explicando o “Passo”, em seguida o intervalo de 3ª. com
a melodia “O Vento” (Salto)
Ø Para intervalo de 3ª menor com a
melodia Greens Leaves
Ø Para intervalo de 4ª justa o Hino
Nacional, etc.
Atividade 15
Conteúdo: Escalas Maiores e Menores
Vamos
entender melhor a formação da escala maior dividindo e separando por intervalos:
Dó- Tônica
Ré- 2M = Segunda maior
Mi- 3M = Terça maior
Fá- 4J = Quarta justa
Sol- 5J = Quinta justa
Lá- 6M = Sexta maior
Si- 7M = Sétima maior
Entendendo como se forma a escala maior de Dó (C), podemos formar a escala de qualquer nota, seguindo as regras. Por exemplo:
De Dó para Ré temos dois semitons
De Ré para Mi temos dois semitons
De Mi para Fá temos um semitom
De Fá para Sol temos dois semitons
De Sol para Lá temos dois semitons
De Lá para Si temos dois semitons
De Si para Dó temos um semitom
Com essa regrinha, você poderá formar a escala maior em todas as notas, sempre respeitando os intervalos.
Atividade 16
Conteúdo: Realização de exercícios escritos e práticos com Escalas:
Ø Agora que você já conhece todas as
notas que vão de um Dó até o outro Dó, vamos colocá-las em ordem ascendente e
descendente. Quando olhamos para as notas assim temos a impressão de que
estamos subindo e descendo uma escada de verdade. (desenho uma escada com os
nomes das notas – escala de DO Maior), em seguida a música a ser trabalhada é
Can Can.
Ø Num primeiro momento trabalho as
pecinhas “Índio Alegre” e “Índio Triste” para diferenciar os Tons Maiores e
menores.
Ø Seguindo o processo de escalas, após
o aluno ter trabalho a canção “Com saudade”, onde são trabalhados dois grupos
de notas – 1º bloco na clave de Sol, as notas DO RÉ, MI, FÁ e o segundo bloco
SOL, LÁ, SI, DO, peço ao aluno conferir o desenho melódico. Nossa escala
começou na nota Dó, por isso é
chamada de DO “ESCALA MODELO”. Ela é
chamada de “ESCALA MODELO”, para as
outras escalas. Podemos formar uma escala de qualquer nota, para isso só
precisamos seguir o modelo de DÓ.
Atividade
17
Conteúdo: Aulas
de Piano
Apesar
de ser um sistema de ensino, a criança não tem sua criatividade tolhida. O
estímulo criativo é fundamental para “o fazer musical” sendo necessário ser
prazeroso, mas exige disciplina. Levando ao desenvolvimento da atenção e da
concentração, melhorando o desempenho em outros setores, como no aprendizado de
novos idiomas, habilidade com números e cálculos (raciocínio lógico), além da
destreza manual (como no caso dos cirurgiões que estudam um instrumento musical
para desenvolver a imprescindível motricidade fina). É o que chamamos de
inteligências múltiplas. O desafio da educação musical é respeitar e construir
sobre as habilidades e o entendimento da música da própria criança, em vez de
simplesmente impor um currículo projetado principalmente para assegurar
performances musicais adultas competentes. A pronta exploração de segmentos e o
senso intuitivo da forma e contorno de uma peça são experiências preciosas que
não deveriam ser desconsideradas se desejamos que um desabrochar completo de
talento musical ocorra posteriormente na vida. Objetivos:
realizar atividades que ajudem a definir a lateralidade, a localização
espacial, usar livremente a imaginação para desenvolver a capacidade criadora,
diferenciar e relacionar a linguagem verbal e a linguagem musical, além dos
objetivos citados nos módulos anteriores. O piano
é um instrumento musical onde cada nota está "pronta”, e os intervalos
podem ser visualizados em suas teclas. Além disso, é um instrumento ao mesmo
tempo melódico e harmônico. A flauta doce, apesar de seu "simples"
manuseio, é um instrumento que exige o controle do sopro e o desenvolvimento da
coordenação motora fina, para se obter um som afinado e um ritmo preciso. No
caso do violão e do violino, é necessário "construir" as notas,
apertando ou friccionando as cordas. Todos esses fatores contribuem para que os
instrumentos de teclado sejam os mais indicados para se iniciar um trabalho de
musicalização através de um instrumento musical.
O primeiro passo é a exploração dos sons do
piano, através de histórias e brincadeiras rítmicas, em que a criança tenha
oportunidade de conhecer todas as regiões do teclado (grave médio e agudo).
Utilizei o
método de "Elvira Drummond” em que se brinca de tocar o ritmo do próprio
nome da criança, em várias regiões com a mão fechada (posição de "cluster"),
com movimentos simultâneos das mãos, alternados, com percussão na tampa do
piano, palmas e pés ou o "passeio" com a palma da mão e o braço bem
relaxado, por todo o teclado, uma brincadeira que costumo fazer (improvisação
no piano de acordo com Dalcroze), contando a história de um lobo ou leão (na
região grave), e de um passarinho que canta na árvore (na região aguda),
passando por um “glissando” na corrida, ou "staccatos” (saltos) dos sapos,
com a participação da criança, que toca junto, acrescentando elementos ou
dialogando através de sons no piano. Nessa fase trabalham-se principalmente as
propriedades do som: altura (grave/agudo), intensidade (forte/fraco), duração
(curto/longo) e timbre (que pode ser trabalhado no teclado eletrônico), além da
noção de pulsação e andamento. A fase seguinte é a de familiarização e
compreensão da disposição das teclas brancas, tocando-se a princípio somente
nas teclas pretas, num sistema que favorece o desenvolvimento não só dos dedos
e sim de todo o sistema locomotor dos membros superiores. Assim a criança
aprende a "ver” os grupos de duas e três teclas pretas, a localizar as
notas nas teclas brancas tanto auditivamente, quanto digitalmente.
Quando a
criança demonstra interesse pelo instrumento, deixo que explore livremente.
Aproveito para contar histórias, tocando melodias simples, tocando clusters
(cacho), fazendo ritmos, ostinatos, glissando, como já havia descrito
anteriormente. Conjuntamente com esse trabalho, e principalmente, cante muito.
A formação de repertório, a ampliação e fixação dos elementos que compõem o
universo sonoro, são fundamentais no aprendizado de um instrumento musical.
Pois é a partir de canções conhecidas, que a criança passa a reproduzi-las de
memória, por ouvido. Alguns métodos europeus e os métodos húngaros utilizam
canções pentatônicas para se iniciar o aprendizado pelas teclas pretas,
facilitando a sua familiarização com o teclado. Exijo nessa fase, um som bonito,
que equivale à vocalização no canto, onde se exercita a intensidade do toque, o
ouvido, a memória, a coordenação motora, sempre mantendo o aluno motivado,
fazendo as aulas de acordo com a necessidade e capacidade de concentração de
cada criança, podendo algumas vezes durar apenas cinco minutos, e em outras,
meia hora. O importante é manter a regularidade das aulas, e estar sempre
atento às necessidades do momento. Isso é uma parte da filosofia do método
"Suzuki".
Tocar com os dedos curvos e juntos, formando
a posição de cacho (cluster). Falando parlendas como: "a galinha do
vizinho bota ovo amarelinho" e "unidunitê”. Neste caso, trabalha-se ritmo, coordenação motora, intensidade,
duração e andamento, conforme a entonação dada à frase ou canção. Podendo ser
mais grave, mais aguda, tocando-se em várias regiões, mais forte ou fraca, mais
rápida ou lenta, etc.
Tocar a
“Valsa do Elefante" nos grupos de duas e três teclas pretas, alternando os
grupos, tocando em clusters. Uma vez no grupo de três teclas pretas, duas vezes
no grupo de duas teclas pretas, e assim por diante.
As aulas de
regência o qual participei da professora Juçara, foram bem diversificadas;
neste relatório foi exposto às aulas para os alunos de fase inicial, porém aos alunos
em fases mais adiantadas, como já tinham programa selecionado, foi feito apenas
as correções sucintas.
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