sábado, 7 de novembro de 2015

Aprendendo a Música : Métodos

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Aprendendo a Música : Material de auxilio ao MTS

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sexta-feira, 6 de novembro de 2015

Musicando EAD: MUSICALIZAÇÃO - BINGO SONORO

Musicando EAD: MUSICALIZAÇÃO - BINGO SONORO: Bingo Sonoro  Bingo com figuras de animais, instrumentos musicais, objetos ou utensílios, é uma atividade que os alunos adoram e sempre...

MTS Capacitação e Aprimoramento

Musicando EAD: MTS CADERNO DE EXERCÍCIOS PARA ADULTO

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Musicando EAD: MUSICALIZAÇÂO INFANTIL - BRINCANDO COM MÚSICA

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Musicando EAD: MTS - COMPASSO COMPOSTO Orientação para Linguagem ...

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Musicando EAD: MTS - GRUPOS RÍTMICOS - Compasso Simples

Musicando EAD: MTS - GRUPOS RÍTMICOS - Compasso Simples: Olá  queridos irmãos e irmãs, deixo aqui estas orientaçoes dos Grupos Rítmicos encontrados nos hinos, com certeza estes exercicios ajudará...

Musicando EAD: ORGANISTAS & MÚSICOS ESTUDANDO

Musicando EAD: ORGANISTAS & MÚSICOS ESTUDANDO: Nesta pagina do blog colocarei algumas dicas sobre música, comportamento, postura e tudo que tiver de importante e que possa promover mai...

Musicando EAD: MTS CADERNO DE EXERCÍCIOS INFANTIL

Musicando EAD: MTS CADERNO DE EXERCÍCIOS INFANTIL: MTS  - CADERNO DE EXERCÍCIOS INFANTIL  Módulo 1 ao 6 Olá Pessoal, estou disponibilizando o Caderno Infantil de Exercícios, achei intere...

MTS ORIENTAÇÕES TEÓRICA 2 PARA ENSINO

     MTS COMPASSO COMPOSTO Orientações Teóricas

 Estou disponibilizando as "imagens" do vídeo sobre Compasso Composto, vocês podem imprimir as imagens e montar uma cartilha de explicação. Aqui tem muita teoria de forma clara e que contribuirá no seus estudos. 































































Musicando EAD: MTS COMPASSO COMPOSTO Orientações Teóricas

Musicando EAD: MTS COMPASSO COMPOSTO Orientações Teóricas: Olá pessoal!  Estou disponibilizando as "imagens" do vídeo que coloquei anteriormente sobre Compasso Composto, vocês podem impr...

Musicando EAD: MTS - AVALIAÇÃO MÓDULO 1 e 2

Musicando EAD: MTS - AVALIAÇÃO MÓDULO 1 e 2: Olá pessoal mais uma vez quero compartilhar com vocês o que eu tenho de melhor sobre o MTS - Método de Teoria e Solfejo. Todos vo...

domingo, 5 de julho de 2015

PARTE DO ESTÁGIO 5º PERÍODO - LIC. MÚSICA

RELATÓRIO DE ATIVIDADES DESENVOLVIDAS



Foram desenvolvidas no Conservatório Estaduais Maestro Marciliano Braga, as atividades de estágio supervisionado, propostas para desenvolver e aperfeiçoar a formação profissional na atuação de conhecimentos, habilidades e o compromisso com a prática pedagógica.

Recursos metodológicos e matérias de apoio utilizadas pelo professor na construção do conhecimento do aluno.
As formas de desenvolver a prática pedagógica facilitam a aprendizagem de todos os alunos, incluindo os alunos com necessidades especiais.
(CH 10 h)

         É fundamental que o professor tenha um projeto de trabalho para o ano letivo, que permita conhecer as exigências e as condições mínimas para que as aulas transcorram a contento.
Nos três anos iniciais, os métodos utilizados passam por uma vivência construtivista nas aulas coletivas, chegando à técnica de cada instrumento nas aulas individuais. Os procedimentos se adaptam ao conteúdo a ser trabalhado visando o desenvolvimento coletivo e individual do aluno.
É necessário trabalhar em sintonia com os alunos, percebendo dificuldades e os momentos em que poderão colaborar para o crescimento pessoal e grupal.
Interdisciplinaridade implica mudanças na atividade de compreender e entender o mundo. Em nossa escola, todos os projetos giram em torno de um tema – “a música”. Portanto, a integração entre os departamentos é fundamental para que cheguemos à verdadeira formação dos nossos alunos. O Conservatório  é uma escola com uma realidade diferenciada das outras, por isso, trabalhar com temas transversais ainda é um desafio, já que cada departamento tem o seu programa a ser cumprido.
Todavia são realizadas muitas apresentações de grupos de aluno e professores na comunidade (datas comemorativas, abertura de seminários e encontros), contribuindo assim com o processo educativo, experiência educativa aliada à vivência.
As atividades extraclasses são intensas no Conservatório. São realizados audições de todos os departamentos, apresentações de teatro, canto, oficinas, exposições e trabalhos manuais, encontros, concursos, festivais, etc. É a arte funcionando como meio de preservação e fortalecimento da cultura.
São atividades em grupo e individuais que acontecem dentro e fora da escola; e até em outras cidades.
Trabalhar em grupo significa lidar com as diferenças. Não é fácil, porém, muito necessário para a formação do ser humano.
Os alunos do Conservatório, pertencentes às mais variadas idades e classes sociais, convivem na mesma turma, uma vez que o trabalho em grupo visa à troca de experiências e o enriquecimento cultural e humano.
Além do material didático que a escola possui, são utilizados recursos como: instrumentos feitos de sucata, e novos conhecimentos adquiridos pelos professores em cursos de capacitação e na graduação.
Para que os alunos tenham maior interesse e desenvolvam sua aprendizagem musical e artística, são oferecidas aulas expositivas, práticas, coletivas, individuais, dinâmicas, interativas e inaugurais.
As formas de desenvolver a prática pedagógica facilitam a aprendizagem da maioria dos alunos. O desafio é a inclusão de alunos com necessidades especiais.  No conservatório há diversidade de alunos especiais; como com Síndrome de Dow, deficiência visual, Síndrome de Cornélia, esquizofrênicos, etc. Assim como uma mãe não tem receita pronta para cuidar e criar um filho especial, da mesma forma acontece quando um professor recebe um aluno especial; “tem que se adequar às situações não previstas”.
Auxiliar na formação do caráter, da cidadania e do comportamento do indivíduo, valorizando suas origens, cultura e pretensão musical através do ensino que atenda as demandas da comunidade e assegure ao aluno a progressão no estudo da música e a formação.
Ø O desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o domínio da leitura e da escrita musical e rítmica.
Ø A compreensão do ambiente natural social, das artes e dos valores em que se fundamentam a sociedade.
Ø O desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo como em vista a aquisição de conhecimento e habilidades e a formação de atitudes e valores.
Ø O fortalecimento dos vínculos de família, dos laços e solidariedade humana e de tolerância recíproca em que se acentua a vida social.
A Educação Musical no Conservatório de Música é ministrada em nove, sendo considerada entidade pública, voltado para o ensino da arte da Música, tanto para apreciadores como para aqueles que querem se profissionalizar na área.
Busca-se oferecer condições ao aluno para que ele possa atingir seus objetivos. Para isso o professor deve:
 Fazer a sondagem dos conhecimentos e expectativas que o aluno traz para as aulas;
Ø Buscar esclarecimentos sobre o curso e colocação dos objetivos do conservatório em relação ao aluno;
Ø Demonstração ao aluno possibilidades que o conservatório lhe oferece e a que resultados ele poderá chegar;
Ø Oferecer ao aluno o programa que ele deverá cumprir para vencer cada período;
Ø Propiciar a escuta musical do programa que ele deverá tocar;
Ø Propiciar ao aluno a oportunidade de recuperação paralela ao processo de aprendizagem no momento em que ocorrer dificuldade;
Ø Organizar audições didáticas, por níveis de aprendizagem e coletivamente, esclarecer as principais dúvidas dos alunos, em relação à postura, leitura, ritmo;
Ø Elaborar a prova de banca de maneira simples e agradável, sem pressão;
As salas de aulas são divididas em ambiente para atender cada instrumento e salas para atendimento de turmas coletivas.
Nas salas coletivas possuem equipamentos audiovisuais, que teem por objetivo propiciar aos alunos modernidade de informações, fixação de conteúdos trabalhados e visualização de outras realidades. O vídeo e a televisão da Escola funcionam como serviço de apoio pedagógico aos professores na execução e implementação dos currículos escolares.  A videoteca é enriquecida com aquisição de fitas e DVD’s, de acordo com os interesses dos professores para atender aos conteúdos específicos.


Monitoria em Sala de aula
(20h)

Nome da estagiária: Mirian Costa Gonçalves
Curso: Licenciatura em Música
Escola Estagiada: Conservatório Estadual de Música Maestro Marciliano Braga
Endereço: Praça João Pessoa, 137 – Centro – Varginha/MG.
Educação Musical

Durante o período de 21/09/2009 à 27/11/2009, monitorei as salas de aula de Percepção e Canto Coral da professora Maria Geralda Silvério Costa e da professora Ângela I. M. Massa das turmas de 5º ao 9º ano do ensino Fundamental. A faixa etária, não obstante a condição social é muito diversificada. Os alunos se interessam pelas aulas que são lúdicas, criativas, prazerosas e produtivas, não sobejando tempo para a indisciplina.
Algumas atividades monitoradas em várias turmas percepção e canto coral da professora Maria Geralda:
Atividade 1 - BRINQUEDO CANTADO
                       Atividade de escuta musical
                       Exploração de movimentos corporais
                       Trabalhar a coordenação motora

 

Tindolelê

Formam-se um círculo com todos os participantes em pé e de mãos dadas. Em conjunto cantam a canção, seguindo as informações abaixo:
a) Girando, com a roda em grande abertura (todos de braços esticados).
Ô abre a roda, Tindolelê
Ô abre a roda, Tindolalá

Ô abre a roda, Tindolelê

Tindolelê, tindolalá
 b) Muda o sentido da roda a cada enunciação de “Prô outro lado”
(por exemplo, para a direita, depois esquerda, após direita novamente).
Prô outro lado, Tindolelê
Prô outro lado, Tindolalá
Prô outro lado, Tindolelê
Tindolelê, tindolalá
 c) Fecham e abrem à roda, de acordo com o texto:
Ô fecha a roda, Tindolelê
Ô fecha a roda, Tindolalá
Ô fecha a roda, Tindolelê
Tindolelê, tindolalá

         Inicialmente a professora “puxa” a roda (na primeira aula apenas ela será o “puxador”). A partir da segunda aula, o papel de “puxador” é desempenhado por diferentes alunos a cada vez.
         A professora também solicita modificações de intensidade, andamento, maneira de cantar, etc., “chamando”, por exemplo: “Cantando baixo, tindolelê”, “Bem devagar, tindolelê”, “Com sons bem curtos, tindolelê, etc.”.

Atividade 2 – CONHECENDO A TURMA
                       Exercício para trabalhar pulsação e sílabas tônicas
                       Jogo de atenção e interação do grupo
            Todos ouvem uma música e descobrem a pulsação dela batendo palmas. A professora explicou que, como nós, a música também tem um coração. Não ouvimos nosso coração sem a ajuda de aparelhos, porém sentimos suas batidas, sabemos que ele está lá; assim também a música tem um coração que não vemos, não ouvimos, mas sentimos. Explicar que o coração pode bater lentamente se estivermos calmos, ou rapidamente se corremos ou estivermos nervosos ou emocionados, mas as batidas têm que ser sempre regulares, senão, como nós, a música pode ter um “enfarto”!
            Conseguida a batida regular, abordamos o que são as sílabas tônicas, que sabemos serem as mais fortes das palavras. Então finalmente, levamos cada um a dizer seu nome com a silaba tônica na pulsação: um fala, todos repetem sem pular nenhuma pulsação.
A professora iniciou um trabalho com os alunos abordando as propriedades som, selecionado em módulos com duração de várias aulas, como se segue:
Atividade 3 -
Conteúdo: Elementos e Propriedades da Música (Altura)
Ø Foi feita uma pequena encenação, utilizando a voz em diferentes alturas. Exemplo: “Cachinhos dourados e os três ursos”, fazendo a voz grave para o papai urso, média para a mamãe e aguda para o bebê.
Ø Dialogado sobre as diferentes vozes humanas, sons de instrumentos, diversidade de sons da natureza, etc.
Ø  E em seguida foi colocado músicas com variações grandes de altura;
1.      “Elefanta bila-bilu”
2.       “Xuxa circo para crianças”
3.       “Carnaval dos Animais” (Saint-Saens).
Ø Os alunos juntamente com a professora fizeram gestos para os sons graves e agudos.
Atividade 4
Conteúdo: Elementos e Propriedades da Música (Duração)
Ø Exposto os conceitos longos e curtos
Ø Improvisado o jogo de o Som Longo abrir os braços - Som Curto pular.
Ø Colocado músicas com exemplos extrapolados para caracterizar a duração dos sons, fazendo movimentos, chacoalhando a mão som curto, onda som longo.
Ø .Nesta aula também foi apresentado figuras de valor.
Para trabalhar a noção de duração dos valores a professora pediu para que os alunos desenhem o som. Não era para desenhar a fonte sonora, mas sim descrever a impressão que o som causou, se foi demorado ou breve, ascendente ou descendente.
Atividade 5
Conteúdo: Elementos e Propriedades da Música (Intensidade)
Ø A professora iniciou a aula falando descontrolamente sobre qualquer assunto: BOM dia! TUDO bem?
Ø Solicitou aos alunos para diagnosticarem qual o problema com sua voz.  Em seguida explicou que se colocarmos força a voz fica forte, se falarmos mansinho ela ficará suave, é um exemplo de intensidade.
Ø Colocou a música “O Jotalhão” com ampla diferença de intensidade, fazendo gestos para elucidar, convidando-os para perpetrarem nos gestos também.
Ø Após essa atividade, mostrou que usamos essa propriedade no nosso cotidiano, quando chamamos alguém que está longe ou quando contamos um segredo (ou uma fofoca rsrs...).
Atividade 6
Conteúdo: Elementos e Propriedades da Música (Timbre)
Ø Fazendo uma adivinhação: vendado os olhos de um aluno foi solicitado para um colega falar, o que estava com os olhos vendados deveria identificar o falante. Em seguida a professora perguntou como foi que ele descobriu?
Ø Assim encaminhada à aula, foram apresentados diferentes timbres, colocando para escutar músicas com variedades timbrística.
Ø À medida que os alunos identificaram os diferentes timbres das músicas ouvidas, foram registrados na lousa.

Atividade 7
Conteúdo – Figura de Sons e Silêncio
Ø Reunida à turma foi elaborada percussão corporal com a parlenda Chocolate, seguindo a regra: choco = batendo as mãos nos joelhos, alternadamente; = batendo palma; = batendo nas palmas das mãos do colega. Observando bem o ritmo: algumas sílabas são mais curtas, outras mais longas. Inventando maneiras divertidas de falar essa parlenda.
Ø Mostrando que os sons têm durações diferentes e para representá-los usamos as figuras.
Ø Dando seguimento, apresentando as figuras de valor e de silêncio. Para escrever o ritmo, usamos figuras como a semínima, a mínima e suas pausas: uma pulsação de som = semínima, duas pulsações de sons.

Atividade 8
Conteúdo – Compasso
Ø Foram trabalhados os Movimentos Naturais do Corpo (andar, correr, saltitar, galopar, os balanceios, palmas, pés/pulos) exercícios muito bem aceitos pelas crianças;
Ø Com o objetivo de estimular o corpo através das batidas dos pés e das mãos, um excelente exercício para desenvolver a atenção, a prontidão, a coordenação motora e a integração do grupo. Pulsações podem ser agrupadas em compassos binários, ternários, quaternários...
Ø   Podemos chamar de revezamento rítmico, o início de cada rodada é dado cada vez por um dos quatro grupos, seguindo sempre o sentido horário. Pode-se também realizá-lo como dança circular: 4 passos para a direita, 4 para a esquerda, 3 para a direita, 3 para a esquerda, 2 para a direita, 2 para a esquerda, andando com o tronco sempre voltado para dentro do círculo. Seguindo a pulsação, a cada início da contagem, quando o compasso for de quaternário, o 1º. bater palma, no compasso ternário, o 1º. pular, no binário, o 1º estalar os dedos. Com o objetivo de se manter o ritmo trabalhando os compassos.
Ø Uma vez compreendida a maneira prática, foram introduzidos os signos de compasso, representados por frações ordinárias ou sinais: Numerador/Denominador, Unidade de Tempo/Unidade de Compasso.
Ø Foram colocadas músicas com compassos binários, ternários e quaternários e solicitado aos alunos para reconhecerem os compassos.

Atividade 09
Conteúdo – Compasso
Ø Trabalhado os Movimentos Naturais do Corpo (andar, correr, saltitar, galopar, os balanceios, palmas, pés/pulos) exercícios muito bem aceitos pelas crianças;
Ø Com o objetivo de estimular o corpo através das batidas dos pés e das mãos, um excelente exercício para desenvolver a atenção, a prontidão, a coordenação motora e a integração do grupo. Pulsações podem ser agrupadas em compassos binários, ternários, quaternários...
Ø   Podemos chamar de revezamento rítmico, o início de cada rodada é dado cada vez por um dos quatro grupos, seguindo sempre o sentido horário. Foi realizado como dança circular: 4 passos para a direita, 4 para a esquerda, 3 para a direita, 3 para a esquerda, 2 para a direita, 2 para a esquerda, andando com o tronco sempre voltado para dentro do círculo. Seguindo a pulsação, a cada início da contagem, quando compasso quaternário, o 1º. Bater palma, no compasso ternário, o 1º. Pular, no binário, o 1º estalar os dedos. O objetivo é que se mantenha o ritmo trabalhando os compassos.
Ø Uma vez compreendida a maneira prática, foram introduzidos os signos de compasso, representados por frações ordinárias ou sinais: Numerador/Denominador, Unidade de Tempo/Unidade de Compasso.
Ø Dando seqüência, músicas com compassos binários, ternários e quaternários foram colocadas e solicitadas aos alunos para reconhecerem os compassos.

Atividade 10
Conteúdo – Ligadura
Ø Nessa lição temos uma coisa curiosa. Em alguns compassos duas notas iguais estão ligadas por uma linha curva, a qual recebe o nome de ligadura. Quando duas ou mais notas da mesma altura estão assim ligadas, tocamos ou cantamos apenas a primeira, mas contamos a segunda, enquanto continuamos sustentando a nota tocada. Sendo exemplificada com a melodia e letra “O Patão e o Patinho”.
Ø Passado a seguir uma pequena melodia que há ligaduras: Primeira Valsa, nela há ligaduras: uma nos dois “mi” e outra nos dois “dó”. Ligadura de Valor – soma as durações de duas ou mais notas da mesma altura e do mesmo nome.
Ø Toda composição musical tem uma estrutura formal assim como um texto. Todos se dividem em Períodos, Orações, Frases e Semi-frases. Com a melodia e letra de “Ciranda, Cirandinha” foi apontada a Ligadura de Fraseado ou Legato – Sendo colocada acima ou abaixo de um grupo de notas, estas notas deverão ser tocadas ou cantadas bem ligadas, respirando-se na nota final.
Ø Uma excelente forma de explicar a ligadura de portamento com a melodia “Marionettes”, fazendo os movimentos dos bonecos.
Ø Ligadura de portamento é colocada sobre duas notas de diferentes alturas, sendo que a primeira nota é levemente acentuada e ligada para a segunda que deve ser levemente destacada.  

Regência
(30h)

Nome da estagiária: Mirian Costa Gonçalves
Curso: Licenciatura em Música
Escola Estagiada: Conservatório Estadual de Música Maestro Marciliano Braga
Endereço: Praça João Pessoa, 137 – Centro – Varginha/MG.
Educação Musical

Participei das turmas coletivas de percepção de 5º ao 9º ano da professora Ângela I. M. Massa. As turmas são bem heterogêneas, com alunos de faixa etária bem diferenciada, desde pré-adolescentes até a terceira idade. O nível social também é muito variado. O ensino-aprendizagem é um tanto intrincado devido, sobretudo as diferenças, sem contar ainda de alunos especiais que sempre fazem parte das turmas.
O professor carece, no entanto ter assaz competência para proporcionar aos alunos toda a matéria e impetrar efeito auto-suficiente até ao final do ano.

Atividade 11
Conteúdo – Ponto de Aumento e Ponto de diminuição
Ø Quando queremos aumentar o valor de uma figura, colocamos um ponto do lado direito dela. Esse ponto vale metade dessa figura, e é chamado Ponto de Aumento.
Ø Foi apresentada na sala aula, figuras de laranjas inteiras e de metades, trabalhadas em papel cartão. Vamos fazer uma comparação com alguns grupos de laranjas inteiras e também várias metades. Considerando uma laranja inteira uma mínima, uma metade será uma semínima. Com exemplo das laranjas, foram trabalhadas todas as figuras pontuadas. Nada melhor que uma melodia em valsa para fixar bem a ideia do ponto de aumento; e assim foi visto a partitura e ouvida a música “Noite Feliz” que é bem popular e fácil compreensão.
Ø Dando seqüência foi elaborada com as crianças a música “The Frog”. Tanto os saltos quanto ao coaxar do sapo, acopla bem ao ponto de diminuição. Onde as notas têm um ponto abaixo ou acima diminuindo assim seu valor.

Atividade 12
Conteúdo – Acento Métrico – Síncope e Contratempo
Ø Com a canção “Torce Retorce”, os alunos em roda, nas sílabas fortes, bateram palmas. Torce retorce procuro, mas não vejo não sei se era pulga ou se era percevejo.
Ø Outra canção bem conhecida trabalhada Acentuação Métrica foi “Marcha Soldado”. Os alunos em fileira marcharam, marcando com o pé direito a sílaba tônica.
Ø Para se trabalhar síncope nada melhor que músicas folclóricas brasileiras, aliás, é o que mais influencia os ritmos brasileiros, são as notas sincopadas. Uma canção bem simples e conhecida é “Samba Lelê”. Passei a letra da música no quadro e marquei as sílabas sincopadas. Reparti a sala em dois grupos, um grupo ficou marcando o pulso com palmas e o outro grupo andando, quando chegou às notas sincopadas, o acento que foi deslocado, o grupo que estava andando  manquejou (falhar um passo).
Ø O contratempo é quando as notas são executadas em tempos fracos ou partes fracas dos tempos intercalados por pausas nos tempos fortes ou partes fortes. Na música “When The Saints Go Marching In”, trabalhei o contratempo e ao mesmo tempo o ritmo acéfalo. Onde o há deslocamento da acentuação.

Atividade 13
Conteúdo: Quiálteras e abreviaturas.
Ø  Sempre acontece de iniciar com uma tercina, são três notas no lugar de duas, mas se colocarmos um arco com o nº. 3, as três valerão um tempo, como exemplo, pedi para contar a tercina com a palavra: si – ca.
Ø  Depois para fixar o exemplo, coloquei a música “A Flor e o Colibri”, que além de mostrar as quiálteras, foram apresentadas aos alunos as Abreviaturas: como Dal Segno, e o ritornelo.

Atividade 14
Conteúdo: Intervalos
A música é igual à nossa vida, nascemos, engatinhamos, aprendemos a andar, cair, correr e conforme nossos esforços e dons nos tornam pessoas diferenciadas ou não.
Antes de falarmos sobre campo harmônico, escalas e formação de acordes, para entendê-los melhor é preciso saber o que são os Intervalos. Compreendendo isso, entenderemos com facilidade tudo que vier pela frente, pois tud
o é baseado nos intervalos.
Então, o que é intervalo? Intervalo é a distância entre dois sons. Semitom: é a menor distância entre dois sons; Tom: é a união de dois semitons; Sustenido tem a função de elevar a nota um semitom; Bemol tem a função de abaixar a nota em um semitom. Dada essa explanação, foram realizadas algumas atividades para fixar a matéria sobre intervalos;
Ø Treinando o intervalo de 2ª com a melodia “O Gafanhoto”, explicando o “Passo”, em seguida o intervalo de 3ª. com a melodia “O Vento” (Salto)
Ø Para intervalo de 3ª menor com a melodia  Greens Leaves
Ø Para intervalo de 4ª justa o Hino Nacional, etc.

Atividade 15
Conteúdo: Escalas Maiores e Menores
Vamos entender melhor a formação da escala maior dividindo e separando por intervalos:

Dó- Tônica
Ré- 2M = Segunda maior
Mi- 3M = Terça maior
Fá- 4J = Quarta justa
Sol- 5J = Quinta justa
Lá- 6M = Sexta maior
Si- 7M = Sétima maior
Entendendo como se forma a escala maior de Dó (C), podemos formar a escala de qualquer nota, seguindo as regras. Por
exemplo:
De Dó para Ré temos dois semitons
De Ré para Mi temos dois semitons
De Mi para Fá temos um semitom
De Fá para Sol temos dois semitons
De Sol para Lá temos dois semitons
De Lá para Si temos dois semitons
De Si para Dó temos um semitom
Com essa regrinha, você poderá formar a escala maior em todas as notas, sempre respeitando os
intervalos.

Atividade 16
Conteúdo: Realização de exercícios escritos e práticos com Escalas:
Ø Agora que você já conhece todas as notas que vão de um Dó até o outro Dó, vamos colocá-las em ordem ascendente e descendente. Quando olhamos para as notas assim temos a impressão de que estamos subindo e descendo uma escada de verdade. (desenho uma escada com os nomes das notas – escala de DO Maior), em seguida a música a ser trabalhada é Can Can.
Ø Num primeiro momento trabalho as pecinhas “Índio Alegre” e “Índio Triste” para diferenciar os Tons Maiores e menores.
Ø Seguindo o processo de escalas, após o aluno ter trabalho a canção “Com saudade”, onde são trabalhados dois grupos de notas – 1º bloco na clave de Sol, as notas DO RÉ, MI, FÁ e o segundo bloco SOL, LÁ, SI, DO, peço ao aluno conferir o desenho melódico. Nossa escala começou na nota Dó, por isso é chamada de DO “ESCALA MODELO”. Ela é chamada de “ESCALA MODELO”, para as outras escalas. Podemos formar uma escala de qualquer nota, para isso só precisamos seguir o modelo de .
Atividade 17
Conteúdo: Aulas de Piano
  Apesar de ser um sistema de ensino, a criança não tem sua criatividade tolhida. O estímulo criativo é fundamental para “o fazer musical” sendo necessário ser prazeroso, mas exige disciplina. Levando ao desenvolvimento da atenção e da concentração, melhorando o desempenho em outros setores, como no aprendizado de novos idiomas, habilidade com números e cálculos (raciocínio lógico), além da destreza manual (como no caso dos cirurgiões que estudam um instrumento musical para desenvolver a imprescindível motricidade fina). É o que chamamos de inteligências múltiplas. O desafio da educação musical é respeitar e construir sobre as habilidades e o entendimento da música da própria criança, em vez de simplesmente impor um currículo projetado principalmente para assegurar performances musicais adultas competentes. A pronta exploração de segmentos e o senso intuitivo da forma e contorno de uma peça são experiências preciosas que não deveriam ser desconsideradas se desejamos que um desabrochar completo de talento musical ocorra posteriormente na vida. Objetivos: realizar atividades que ajudem a definir a lateralidade, a localização espacial, usar livremente a imaginação para desenvolver a capacidade criadora, diferenciar e relacionar a linguagem verbal e a linguagem musical, além dos objetivos citados nos módulos anteriores.   O piano é um instrumento musical onde cada nota está "pronta”, e os intervalos podem ser visualizados em suas teclas. Além disso, é um instrumento ao mesmo tempo melódico e harmônico. A flauta doce, apesar de seu "simples" manuseio, é um instrumento que exige o controle do sopro e o desenvolvimento da coordenação motora fina, para se obter um som afinado e um ritmo preciso. No caso do violão e do violino, é necessário "construir" as notas, apertando ou friccionando as cordas. Todos esses fatores contribuem para que os instrumentos de teclado sejam os mais indicados para se iniciar um trabalho de musicalização através de um instrumento musical.
 O primeiro passo é a exploração dos sons do piano, através de histórias e brincadeiras rítmicas, em que a criança tenha oportunidade de conhecer todas as regiões do teclado (grave médio e agudo).
Utilizei o método de "Elvira Drummond” em que se brinca de tocar o ritmo do próprio nome da criança, em várias regiões com a mão fechada (posição de "cluster"), com movimentos simultâneos das mãos, alternados, com percussão na tampa do piano, palmas e pés ou o "passeio" com a palma da mão e o braço bem relaxado, por todo o teclado, uma brincadeira que costumo fazer (improvisação no piano de acordo com Dalcroze), contando a história de um lobo ou leão (na região grave), e de um passarinho que canta na árvore (na região aguda), passando por um “glissando” na corrida, ou "staccatos” (saltos) dos sapos, com a participação da criança, que toca junto, acrescentando elementos ou dialogando através de sons no piano. Nessa fase trabalham-se principalmente as propriedades do som: altura (grave/agudo), intensidade (forte/fraco), duração (curto/longo) e timbre (que pode ser trabalhado no teclado eletrônico), além da noção de pulsação e andamento. A fase seguinte é a de familiarização e compreensão da disposição das teclas brancas, tocando-se a princípio somente nas teclas pretas, num sistema que favorece o desenvolvimento não só dos dedos e sim de todo o sistema locomotor dos membros superiores. Assim a criança aprende a "ver” os grupos de duas e três teclas pretas, a localizar as notas nas teclas brancas tanto auditivamente, quanto digitalmente.

Quando a criança demonstra interesse pelo instrumento, deixo que explore livremente. Aproveito para contar histórias, tocando melodias simples, tocando clusters (cacho), fazendo ritmos, ostinatos, glissando, como já havia descrito anteriormente. Conjuntamente com esse trabalho, e principalmente, cante muito. A formação de repertório, a ampliação e fixação dos elementos que compõem o universo sonoro, são fundamentais no aprendizado de um instrumento musical. Pois é a partir de canções conhecidas, que a criança passa a reproduzi-las de memória, por ouvido. Alguns métodos europeus e os métodos húngaros utilizam canções pentatônicas para se iniciar o aprendizado pelas teclas pretas, facilitando a sua familiarização com o teclado. Exijo nessa fase, um som bonito, que equivale à vocalização no canto, onde se exercita a intensidade do toque, o ouvido, a memória, a coordenação motora, sempre mantendo o aluno motivado, fazendo as aulas de acordo com a necessidade e capacidade de concentração de cada criança, podendo algumas vezes durar apenas cinco minutos, e em outras, meia hora. O importante é manter a regularidade das aulas, e estar sempre atento às necessidades do momento. Isso é uma parte da filosofia do método "Suzuki".
Tocar com os dedos curvos e juntos, formando a posição de cacho (cluster). Falando parlendas como: "a galinha do vizinho bota ovo amarelinho" e "unidunitê”. Neste caso, trabalha-se ritmo, coordenação motora, intensidade, duração e andamento, conforme a entonação dada à frase ou canção. Podendo ser mais grave, mais aguda, tocando-se em várias regiões, mais forte ou fraca, mais rápida ou lenta, etc.
Tocar a “Valsa do Elefante" nos grupos de duas e três teclas pretas, alternando os grupos, tocando em clusters. Uma vez no grupo de três teclas pretas, duas vezes no grupo de duas teclas pretas, e assim por diante.
As aulas de regência o qual participei da professora Juçara, foram bem diversificadas; neste relatório foi exposto às aulas para os alunos de fase inicial, porém aos alunos em fases mais adiantadas, como já tinham programa selecionado, foi feito apenas as correções sucintas.


sexta-feira, 19 de junho de 2015

Cecília Cavalieri França Educadora musical, Ph.D: Carta para Almeida Prado

Cecília Cavalieri França Educadora musical, Ph.D: Carta para Almeida Prado: Mestre, você agora é um morador celeste. Obrigada por nos deixar a sua música, tão cheia de energia, de cores e de delicadeza. Aqueles arpej...

Cecília Cavalieri França Educadora musical, Ph.D: Educação-musical-ambiental 3 - Deus e os cachorros...

Cecília Cavalieri França Educadora musical, Ph.D: Educação-musical-ambiental 3 - Deus e os cachorros...: Dizem que Deus se revela nas pequenas coisas. Revelou-se lá em casa, essa semana, em nove pequenas coisas. Os protagonistas desta históri...
Cecília Cavalieri França Educadora musical, Ph.D: A expressividade dos sons curtos e longos - Ativid...:   O tema  “ritmo” ou “durações” apoia-se primordialmente na duração relativa dos sons. Da combinação de sons curtos e longos, acrescidos d...

Cecília Cavalieri França Educadora musical, Ph.D: A expressividade dos sons curtos e longos - Ativid...

Cecília Cavalieri França Educadora musical, Ph.D: A expressividade dos sons curtos e longos - Ativid...:   O tema  “ritmo” ou “durações” apoia-se primordialmente na duração relativa dos sons. Da combinação de sons curtos e longos, acrescidos d...

Música: “Dança alegre”.